Fonte da foto: raulsseixas.wordpress.com
Em cada árvore pendurado
O cavanhaque do Raul
Sustentava, num varal,
Minhas pegadas
Quando desfilei minha poesia gauche
Pelas praias de Santos.
Gonzaga, Raul e eu
Poetas paranóicos
Perdidos na praia
Exilados de um Brasil já alugado.
De óculos escuros
Nenhum colírio, só delírios psicodélicos.
Traçando letras lúdicas
Em linhas inúteis e tortas.
* Em homenagem a Rauzito, um dos maiores ídolos de minha geração.
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